domingo, 26 de julho de 2020
Como Cultuar A Deusa Inanna?
DEUSA INANNA
Inanna é uma deusa da Mesopotâmia antiga associada com amor, beleza, sexo, desejo, fertilidade, guerra, justiça e poder político. Ela foi originalmente adorado em Sumer e mais tarde foi adorado pelos acádios , babilônios e assírios sob o nome de Ishtar . Ela era conhecida como a " Rainha do Céu " e era a deusa padroeira da Eanna templo na cidade de Uruk , que era o seu principal centro de culto. Ela foi associada com o planeta Vênus e seus símbolos mais proeminentes incluíram o leão ea estrela de oito pontas . Seu marido era o deus Dumuzid (mais tarde conhecido como Tamuz) e seu sukkal , ou assistente pessoal, era a deusa Ninshubur (que mais tarde se tornou a divindade masculina Papsukkal ).
Inanna era adorado na Suméria , pelo menos, tão cedo quanto o período Uruk ( c. 4000 aC - . C 3100 aC), mas ela teve pouco culto antes da conquista de Sargão de Akkad . Durante a era pós-Sargonic, ela se tornou uma das divindades mais amplamente venerado no panteão sumério, com templos em toda a Mesopotâmia . O culto de Inanna-Ishtar, que pode ter sido associado com uma variedade de ritos sexuais, incluindo homossexuais travestis sacerdotes e prostituição sagrada , foi continuado pelo leste semitas pessoas -Falando que sucederam os sumérios na região. Ela foi especialmente amado pelos assírios, que elevou-à tornar-se a maior divindade em seu panteão, ficando acima do seu próprio deus nacional Ashur . Inanna-Ishtar é mencionado na Bíblia hebraica e ela influenciou muito a fenícia deusa Astarte , que mais tarde influenciou o desenvolvimento da deusa grega Afrodite . Seu culto continuou a florescer até o seu declínio gradual entre o primeiro e sexto séculos AD na sequência do cristianismo , embora sobreviveu em partes da Alta Mesopotâmia tão tarde quanto o século XVIII.A Deusa Inanna era filha do Deus Nannar ou Nanna, neta do Deus Enlil, irmã gêmea de Utu, sobrinha do Deus Enki e Ninmah. Seu nascimento se deu na terra, quando os deuses anunas já haviam se estabelecido, portanto é uma anuna-ki, de descendência terrena. Era conhecida por andar semi nua e promover eventos sexuais em praça pública. Tinha um gosto peculiar por assassinar os cabeças preta, povo sumério, e até desenvolver maturidade, custou em conquistar a confiança dos Deuses Enki e Enlil. Inanna pretendia casar-se com um agricultor e sonhava em desenvolver grandes cidades com ele. Mas foi durante a fuga dos deuses que se protegeram contra o dilúvio, que a deusa conheceu melhor seu parente Damuzid, filho de seu tio Enki.
De volta aos reinos que haviam abandonado antes do dilúvio, o Deus Damuzid investiu diversas vezes na conquista pelo coração de Inanna, até que um dia ela cedeu e os dois formaram um casal apaixonado. Damuzid e Inanna, agora faziam parte do clã da lua, pertencente ao Deus Enlil, e se estabeleceram na região mesopotâmica, distante do clã do sol que se estabelecia na África. A intenção dos clãs, Sol-Enki e Lua-Enlil, era fazer com que se unissem com o casamento de seu filho e neta, para que herdassem as casas de luz no Egito. As casas de luz, era como chamavam as pirâmides. Inanna então, desenvolveu um plano para promover status e grandeza à Kemit/Egito e não fez nenhum segredo disso. Os sonhos e desejos de Inanna provocaram a inveja de seu primo e cunhado Marduk. O irmão de Damuzi, Marduk, era um rei muito poderoso, protetor e desenvolvedor das terras de seu pai no Egito, e senhor de muitas cidades. Ele desejava manter a jurisdição local e não pretendia dividir o Egito com o clã da lua e seu irmão Damuzid. Numa tentativa de evitar o casamento de seu irmão com a Deusa Inanna, criou um plano para condená-lo por estupro. Convenceu uma de suas irmãs a se deitar com ele, e depois acusa-lo pelo crime. Conforme o planejado, a irmã de Damuzid o convenceu a se deitar com ela antes do casamento, mas não o condenaria. No entanto, no dia em que os irmãos se deitaram, Marduk estava aguardando para prendê-lo, e não esperou que a irmã o acusasse. Logo pela manhã, os guardas estavam a sua procura. À procura de Damuzid. Foram até a sua irmã, o encontraram, e o prenderam.
Damuzid havia tido um sonho premonitório. No sonho ele seria morto por demônios. Sua irmã o avisou do mal presságio e jurou que não o acusaria, mas Marduk já o havia feito. Então Damuzid recorreu a seu primo e futuro cunhado Utu. Lhe pediu que o ajudasse a fugir da prisão e permitisse que corresse o mais rápido para bem longe, até que tudo fosse esclarecido. Utu permitiu a fuga de seu amigo. Mas Damuzid não foi muito longe. Mais tarde, souberam que durante a fuga ele havia caído no mar, Damuzid morreu afogado.
Quando Inanna soube do acontecido, saiu em busca de seu noivo pelos campos. Andou por todas as cidades e arredores em busca dele, até que uma mosca veio ter com ela. A mosca lhe disse que sabia onde o seu amado estava. Lhe contou que seu filho pastava as vacas quando viu Damuzid pela última vez. Mas queria algo em troca e Inanna lhe prometeu uma vida melhor em troca da informação. A mosca então, revelou o local da queda de seu amado. Desolada Inanna correu atrás do corpo de seu noivo e o encontrou onde a mosca lhe havia indicado. A Deusa cumpriu o que lhe havia prometido. Todo o reino caiu em desolação. Mas Inanna não perdoaria Marduk. Ela se vingaria dele pela morte de seu amor.
Depois da morte de Damuzid, mais de um canto, ou Bal-abe, foram feitos sobre este terrível acontecimento. Em um destes Inanna é quem cria a trama para que Damuzid se deite com a própria irmã, mas Marduk descobre e lhe faz outra proposta. Num dos cantos em que Inanna desce ao submundo ela vai até o E-Kur, casa de seu tio Enki, ela o embebeda e lhe rouba os poderes divinos além do carro do céu, para ir atrás de Damuzid no submundo.
Ao chegar aos portões de Gazer, sua irmã Erekigala a recebe com receio e cólera, pois teme a sua visita. Ela acredita que Inana deseje o seu trono. Então Inanna é despojada de sua vestes enquanto atravessa os sete portões do inferno, o lugar de não retorno. Assim que está completamente desnuda e sem qualquer um de seus mecanismos de defesa, ao invés de render-se, o que ela faz é assentar-se no trono da rainha Erekigala, reivindicando-o. Os anunas não aceitam tamanha afronta, a julgam e a condenam com 60 doenças perniciosas.
Mas seu ministro, o ministro fiel de santa Inanna, havia recebido instruções para que recorresse aos deuses em seu favor. Antes de Inana se aprontar para descer ao submundo, sabiamente recomendou a seu ministro que a ajudasse visitando os deuses para o seu benefício. Mas somente o Deus Enki é capaz de socorre-la, somente o deus bondoso Enki pode salvá-la. Então ele cria Asu- Shu-Namir uma entidade travesti e envia ao submundo para salvar sua sobrinha.
Ao chegar lá Asu-Shu-Namir pede para Erekigala a deixar ver a taça da água vida, e quando Asu-Shu-Namir põe a mão na taça da água da vida "acidentalmente" respinga a água em Inanna que instantaneamente cura ela de todas as 60 doenças e assim as duas fogem das garras de Erekigala.
Erekigala furiosa lança uma maldição sobre Asu-Shu-Namir fazendo com que ela e todas as pessoas travestis vivessem a margem da sociedade para sempre. Essa é origem das Gallas, uma classe de sacerdotisas sumérias, andrógenos, trans, travestis e Intersexo. As sacerdotisas e sacerdotes de Inanna realizavam rituais em honra a Deusa, os pedidos mais comuns a esta Deusa era amor, fertilidade, a benção no casamento, a prosperidade.
O sexo era sagrado pra Inanna e era uma fonte de força pra se conectar a Deusa, existia um ritual anual onde o Rei se dirigia até o templo de Inanna e tinha relações com a Alta Sacerdotisa de Inanna afim de trazer prosperidade para sua terra.
A deusa suméria Inanna se tornou Ishtar em acádio, Nut, Hator e Ísis em egípcio, Brandwen em galês, Eostre em ânglo saxão, Afrodite e Atena em grego, Vênus em roma. É a deusa Perséfone que surge do submundo na primavera europeia e também a deusa que deu nome à Pascoa em inglês.
INANNA, a grande Deusa que ousou explorar o reino da morte. Simboliza a morte e o renascimento. Aquela que desvenda os segredos do submundo. Como qualquer iniciada, ela se rende corajosamente ao próprio sacrifício, para ganhar nova força e conhecimento. Como a semente que morre para renascer, a Deusa se submete. Sozinha e na escuridão, Inanna decompõe-se. Mas nem tudo está perdido, esta experiência e a aceitação de sua vulnerabilidade, a descoberta da necessidade do sacrifício e da morte para que os ciclos da vida se perpetuem, aumentam o poder de Inanna, assim como sua compreensão e beleza. Inanna oferece-se em sacrifício, testemunha a morte das forças férteis e traz a si mesma como semente. E de sua imolação voluntária depende a continuidade da criação. A ideia fundamental é de que a vida só pode nascer do sacrifício de outra vida. No ciclo de Inanna há a criação, a reprodução e a destruição. A força da Deusa reside na capacidade de desistir daquilo que há de mais precioso, a fim de garantir crescimento e regeneração, a transformação só pode ocorrer quando atitudes e valores antigos são substituídos por novos. A submissão à escuridão, à sombra, a aceitação dos aspectos negativos de "anima" e "animus", o lado afetivo e instintivo à natureza, e a assimilação do inconsciente no sentido de integração da personalidade, são algumas das expressões mais significativas que caracterizam o início decisivo do desenvolvimento psíquico do homem moderno. Inanna chega até nós para dizer que uma jornada até o inferno é o caminho para a totalidade. Como Inanna devemos desafiar nossa sombra, abraçar o submundo e tentar desvendar seus mais secretos segredos. É necessário conhecer todos os aspectos de si mesma(o), tanto os bons quantos os ruins para se conquistar a totalidade.
Salve Inanna! ❤️
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