terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O QUE É BRUXARIA TRADICIONAL?






Sinto me honrada em contribuir com esta coluna sobre Bruxaria Tradicional aqui no blog “cantinho da bruxaria” e é com humildade e os pés no chão que adentro este espaço de compartilhamento de saberes, de generosidade e aceitação. É neste espírito que inflama a alma que iniciamos este pequeno ensaio de introdução no tema.

Creio que “Bruxaria” tenha sido um assunto fascinante ou aterrorizante para todos os povos de todas as eras, e sua “função” constitui no único consenso eterno nela existente, pois dela nunca uma única forma prevalece perene dada à sua fluidez. A mídia replica a figura imutável e cada um interpreta de acordo com amplitude de sua visão. Para alguns, a bruxa é uma figura folclórica, mítica, uma fantasia – e para outros – ela é a portadora das chaves para inúmeras possibilidades ainda ocultas e existentes.

É possível coletar algumas percepções importantes dentro das muitas opiniões e disposições a respeito do tema, assim como é muito fácil ficarmos atordoados com o amontoado de teorias “esquizotéricas” sobre o tema. A confusão não é proveniente da simples gradação de refinamento cultural, mesmo porque esta é uma Arte que fala à mente do erudito com a mesma facilidade com a qual fala ao coração da benzedeira. É uma questão de afinidade energética, de marca em espírito e carne, e assim, a linguagem – por mais refinada que seja – ainda é pobre para expressar.

Ao contrário da teoria de Margaret Murray de que a Bruxaria seria um culto organizado em toda a Europa, com uma estrutura fixa de rituais e crenças religiosas, a Bruxaria tem suas raízes exatamente naquilo que Murray descartou ainda no prefácio de sua teoria, a qual ela chamou de “Bruxaria Operacional”, ou seja, a prática de magia, feitiços e bruxedos. Como cita Nicholaj Frisvold, em sua fascinante visão sobre a história da prática da Bruxaria, “Artes da Noite” (Ed. Rosa Vermelha – 2010): “Também temos uma idéia persistente de que a organização em cultos e ordens seja uma prática de longa data, mas na realidade há mais evidências que apontam para o fato de que a organização de diversas crenças tenha ocorrido no século XVII, quando a maçonaria se encontrava dentre os grupos mais famosos. Antes do século XVII as pessoas se reuniam, muito provavelmente em unidades menores, já que as organizações eram bem locais”. Mais a frente, o autor nos diz: “Como também a seção de história tem demonstrado, a bruxaria era, até o século XVI, algo que se praticava, e não uma identidade referindo a alguém que era parte de um culto organizado.”

Na seqüência dos estudos de Murray, Gardner lançou ao mundo sua “Religião Neo-Pagã de Fertilidade” sob o termo Wicca (ou “Bruxaria Moderna”). Dada subseqüente campanha de dissolução e branqueamento, alguns poucos que preservavam certas práticas antigas de bruxaria vieram a público, como vemos no caso de Robert Cochrane, que nos anos 60 fez possível a distinção entre os que predecediam os gardnerianos, cunhando o termo Bruxaria Tradicional. Antes disso não havia a necessidade da utilização deste termo, e pelo contrário, tanto a prática quanto o termo “bruxaria” eram considerados assuntos “sub-rosa”, ou seja, mantidos em absoluto sigilo. A Bruxaria ‘Tradicional’ passou a existir como um rótulo de identificação, justamente quando houve a necessidade de se preservar o espaço das práticas que eram consideradas heréticas (de manipulação de forças ‘sagradas’ ou ‘profanas’ a fim de se alterar realidades).

De fato, até os séculos XVI e XVII, os bruxos e bruxas eram comumente solitários, e seu conhecimento era transmitido via indução iniciática de um para o outro, na maioria das vezes em caráter hereditário. Pequenos grupos podiam existir, mas já mencionado, em unidades menores e locais. Foram os séculos XVIII e XIX que experimentaram o nascimento dos Cuveens[2] e Coventículos, onde a sabedoria dos bruxos, que até então era focada na terra, nos espíritos da natureza, no uso de ervas e venenos e na conjuração dos mortos, passou aliar com os conhecimentos místicos da Alta Magia, Hermetismo, Astrologia Medieval e Renascentista e a Filosofia, e cujos expoentes classificavam-na como “infernal” em oposto imediato e necessário ao “celestial”, fosse pela compreensão maniqueísta da época, fosse pela forçosa proteção contra punições eclesiásticas. Este é o período que mais contribuiu com o caráter mais Místico e Quintessencial da Bruxaria. Os bruxos sempre aproveitaram o conhecimento de onde quer que ele jorrasse, fosse ele o folclórico de sua terra (com os resquícios do paganismo de outrora. Existiram os bruxos iletrados, e existiram os bruxos eruditos, e a Sabedoria de ambos é tida como um tesouro de mesmo valor para os Bruxos Tradicionais contemporâneos. 


Os bruxos tradicionais definem sua Arte como um Ofício (Função), no qual a bruxa opera com os poderes da terra e das estrelas, dos mortos da terra, deuses e seus ancestrais. A Bruxaria é a Arte de provocar mudanças, o uso alegado de poderes sobrenaturais ou mágicos seja qual for a crença espiritual do bruxo, é a manipulação da Quintessência contida na Natureza através da Vontade, Desejo e Crença de seu praticante.

A adição do termo “Tradicional” compreende o sentido das verdades perenes, ou o “perenialismo” contido nas tradições da terra. A Palavra Tradição é proveniente do latim “tradere”, “traditio”, ou ainda “traditionis”, que significa trazer, entregar, transmitir. Assim, ela transmite certo conteúdo que pode ser uma memória cultural, espiritual e material, geralmente um conjunto de idéias, recordações e símbolos que passam através de gerações. A Tradição, via de regra, é uma doutrina, uma cosmovisão que se descortina ao iniciado e não um dogma a ser abraçado cegamente. A partir de uma Tradição, é possível encontrar correlações com todas as outras, por mais diferentes que sejam suas origens e formas, ou estéticas, e sem descartar o panorama geral do contexto cultural onde se desenvolveu. Infelizmente em nossos dias é comum ater-se somente ao aspecto de legado, sem haver um critério específico no conteúdo ou qualidade deste legado, e assim é que a “Tradição” tem conhecido fronteiras em tempos onde fronteiras tendem a cair.

A Arte Tradicional é muito bem exemplificada nas palavras de Andrew D. Chumbley, em seu artigo homônimo a este, onde ele diz: “A Bruxaria Tradicional é o Caminho Sem Nome da Arte Mágica. É o Caminho da Bruxa, o chamado do coração que indica a vocação do Cunning Man e da Wise Woman[4]; é o Círculo Secreto de Iniciados constituindo o corpo vivo da Antiga Fé. Seu ritual é o Sabbat do Sonho-feito-Carne. Seu mistério jaz no Solo, abaixo dos pés Daqueles que trilham o caminho tortuoso de Elphame. Sua escritura é o caminho do Wort-Cunning[5] e encantadores das Bestas, o tesouro da tradição relembrada por Aqueles que honram os Espíritos; é a gramática do conhecimento sussurrado ao pé do ouvido, amados por Aqueles que mantém sagrados os segredos dos Mortos e confiados Àqueles que lançam seu olhar adiante… as respostas a quem pergunta sobre a Bruxaria Tradicional jazem na suas terra nativa: o Círculo da Arte das Artes!”. Sua origem é traçada nos Cunning-Men e nas Wise-Women, nos sábios Pellar[6], nas benzedeiras e curandeiros, nos exímios Wortcunners, como também nos Doutores dos Planetas, Magos Renascentistas e Pensadores Liberais.

O estudante e o praticante devem ter sempre em mente ambos os conceitos, Forma e Função, pois é através destes dois conceitos que é possível identificar a tradicionalidade de uma dada prática ou grupo. Em todas as vertentes da Arte Tradicional com as quais fomos afortunados em nos associar em algum nível, encontramos uma grande similaridade na Função dentro da grande diversidade de Formas. Todas elas apontam para o mesmo Mistério da Unicidade, o eterno Princípio Divino.

Por fim, podemos dizer que a Bruxaria é um patrimônio cultural da Humanidade, ou ainda, que é o Caminho Tortuoso que guia o Bruxo rumo a Forja de Fogo Estelar para seu aperfeiçoamento. Esta é a Arte da Troca de Pele da Serpente, da solidão e expiação Cainita, daqueles que carregam a Marca e Maldição na Fronte, na Alma e no Sangue.
Possam a Bênção, a Maldição e a Sabedoria estarem convosco!

domingo, 23 de agosto de 2020

Começando no culto de Santa Muerte


O SIGNIFICADO DE SUA TÚNICA: 

As roupas que Santa Muerte usa têm um significado especial. Em primeiro lugar há sua túnica que a cobre da cabeça aos pés. Seu simbolismo é simples, mas profundo. (Proteção aos seus devotos)

Na maioria das representações, a túnica da senhora é branca.Porém, a Imagem de Santa Muerte não tem cor. 

No entanto, é a cor do seu traje que contribui para promover a atratividade e gestão de certas energias para cumprir perdidos feitos a querida Deusa.

CORES DAS ROUPAS DE SANTA MUERTE:

Natural ou ósseo: Esta cor é recomendada para residências ou empresas. Manter a paz, harmonia e sucesso onde quer que seja colocado, qualquer local.

Branco: Indica a purificação total de nossos desejos atraindo paz e harmonia onde quem quer que seja. 
Ajuda a limpar todas as energias negativas, inveja e rancores familiares.

Cobre ou Âmbar: Esta cor é altamente recomendada para uma casa de reabilitação. Serve para reabilitar os doentes, viciados em drogas ou alcoólatras.
É dito que se você colocar sob desta imagem um papel no qual o nome completo do paciente está escrito,
vai melhorar gradualmente até ficar curado totalmente e de vez.

Ouro: Tem a ver com poder, sucesso, dinheiro, gratidão e o início da adoração. É ideal para negócios que atraem dinheiro, sucesso e ajudará para que as estradas sejam abertas no econômico, caminhos abertos. Muito bom!

Vermelho: Relacionado com amor, paixão, harmonia com o parceiro e com as pessoas que cercam.Também representa estabilidade emocional. Essa cor é essencial para qualquer ritual relacionado ao sentimental, com o amor, paixão etc..

Azul: Representa sabedoria. 
Esta cor foi associada à compreensão e concentração por isso sugere-se tê-lo em casa para ajudar o aluno ou o trabalhador de escritório e para os da área de ensino, pois lhes confere maior facilidade de compreensão e explicação separada que requerem concentração. 

Verde: Representa justiça. Está associada à resolução de problemas jurídicos ou relacionadas com a justiça. É essencial tê-lo em escritórios e empresas. 

Roxo: Esta cor de estatueta ajudará a atrair saúde e rejeitar todas as doenças natural ou provocado.

Rosa: Essa cor ajuda em tudo relacionado ao amor, sentimentalismo e se estiver misturado com vermelho dará melhores resultados. Então se precisar use.

Preto: Proteção total. Em nossa casa ou empresa, evite qualquer tipo de trabalho, seja magia negra ou véus negros contra a família ou um acordo. Livre de obras espirituais que querem prejudicá-lo, seja de Palo Mayombe, Vudú ou Santerías. E sim, é verdade que com esta cor podem ser invocados energias negativas, mas seu lado positivo é que ajudará nos rituais para que pessoas intrigantes e prejudiciais saem do nosso caminho.

Prata: A prata é neutra porque é o meio termo entre pureza e trevas. Representa o desbotamento do negro, a superação do mal. Ele representa a paz.  É a cor da indiferença e indica cancelamento, revogação, estagnação, neutralidade. Ajude em questões financeiras, crie um magnetismo especial para que não falte em casa ou na empresa.

Sete Poderes: Existem imagens com veios nas cores: ouro, prata, cobre, azul, Roxo, vermelho e verde são usados ​​para combinar os poderes que carregam essas cores e realizam trabalhos especiais. E seu poder de atração são as virtudes de todas as roupas acima. O ouro é chamado de abundância ou dinheiro,  vermelho é a cor do amor apaixonado e familiar, o roxo influencia qualidades espirituais focadas no propósito preciso,é a transmutação do negativo em positivo e é a cor da saúde dos doentes, prata também está ligada a situações econômicas, mas é considerada a cor da sorte para atrair dinheiro e sucesso, incentiva progredir nos negócios e atrair poder, verde representa justiça. 
O cobre interrompe as energias negativas e o azul simboliza a espiritualidade. 

FORMAS E POSTURAS DE SANTA MUERTE: 

Atualmente você encontra no mercado Santas Muerte em diferentes materiais e posturas, que vão desde papel machê, resinas, plástico, argila, fibra de vidro, metal, gesso, cimento, ossos de animais e restos humanos. Etc. Além de encontrá-la em pé, outras posições é encontrá-la com asas, sentada, uma sela, montada em um cavalo, etc; também há uma grande variedade em termos de os nomes específicos de cada um, como: O anjo caído, a Santa Morte Piedosa, Santa Muerte Alada, Santa Muerte de Bulto que lá eles chamam Santa Muerte Borracha,  tudo com a cor do look em sua ampla gama e significados definidos para atrair as energias necessárias de proteção, saúde, amor e dinheiro.Todas essas imagens podem ser acompanhadas por vários elementos como animais e vários objetos. O critério para escolher um em particular é que seja aquele que lhe inspire mais devoção.

Pare: Esta é a imagem mais conhecida.  Nela Santa Muerte se apresenta no corpo
inteiro, coberto por sua túnica da cabeça aos pés. Em suas mãos, pode segurar  o mundo, a foice, um livro, uma lanterna ou uma balança. Esta imagem representa toda a sua força e majestade. Além disso, simboliza proteção. Geralmente é colocado nos altares pessoais.
 
Sentado: Santa Muerte também é representada em uma espécie de trono do qual observa o mundo. Existem várias versões, mas na mais comum o trono tem
as costas altas. Normalmente, ela segura a foice ou a balança com o que equilibra o mundo. Em algumas estampas aparece acompanhado de alguns animais
relacionado com o submundo, como a coruja. Esta imagem simboliza justiça, onipresença e sabedoria. Sua imagem é ideal para aqueles altares nos quais os pedidos relacionados a estes serão feitos virtudes.
 
De braços abertos: Proteção, defesa e benevolência são os atributos representados nesta imagem. Braços abertos indicam que todo ser humano é bem-vindo em seus braços, independentemente de sua classe social, religião, raça ou qualquer outra distinção
que os homens fazem uns aos outros, mas não significam nada para ela. É usado em certos altares para proteção.  Ele pode ser colocado ao lado de outras imagens, como respaldo.

Sentado sob o mundo: Representa desta forma a força da Santa Muerte em todo o seu mundo. Se usa mais como uma referência à sua força do que como um formulário especial de solicitação. É colocado em altares junto com outras imagens.

Com uma coruja: Com a presença deste animal simboliza um elo com a força subterrânea, protege e impede o mal, rejeita e devolve energia negativa. A coruja é um animal que alerta quando há ódio ou maldade no meio ambiente. É usado em altares de proteção e rejeição.

Sentada no chão: Santa Muerte não perde sua majestade ou sua força ao sentar-se no chão.  Devido à sua simplicidade emblemática, esta imagem é usada como um símbolo de devoção e modéstia. Ela é vista em altares piedosos e simples, quando o crente sabe que esta imagem de Santa Muerte tem tanta força quanto qualquer outra. Neste ponto é importante esclarecer que Santa Muerte é exatamente a mesma em qualquer postura ou roupa que você veste, o que é realmente importante é devoção, fé e afeto com que é escolhido. Portanto você pode e deve escolher aquele com o qual mais se identifica.


Elementos de Santa Muerte:

Santa Muerte é representada em várias formas, cores e posturas, e vestindo ou acompanhado por certos elementos, como animais ou objetos. Bem, estes
elementos que compõem Santa Muerte são dotados de um significado espiritual e deve ser usado de acordo com os pedidos que são feitos, este pela atração de forças contidas em cada elemento de acordo com as necessidades de cada um.

Foice: Este elemento sagrado tem a missão de  cortar todas as energias ruins que estão em casa, no trabalho, ou em pessoas próximas que desejam agir contra nós de má fé. Também corta feitiços feito para nossa família, assim como corta o modo com amizades hipócritas e corta todos os tipos de vícios prejudiciais contanto que você mesmo seja aquele que procure isso.
A foice, por outro lado, sendo um instrumento de cultivo, é um símbolo de
colheita de uma nova esperança, por isso também nos traz prosperidade. De um modo geral, fornece prosperidade, corta as energias negativas e dá segurança.

Ampulheta: O relógio mede o tempo inexorável da vida de cada pessoa na terra, lembrando que cada momento da vida tem que ser vivido da melhor maneira e com a maior felicidade possível, tentando não complicar inutilmente a vida com questões superficiais. É um símbolo de inversão e reações entre o mundo superior e inferior. Por isso está ligado às ideias de movimento perpétuo que todos têm seres do terrestre ao divino. O relógio em poucas palavras é a medida da vida de cada ser na terra. Ajuda ser paciente.  Bem, com paciência todos os objetivos podem ser alcançados na vida.
 
Mundo: La Santísima Muerte está em todo o mundo e não distingue fronteiras, ajuda igual a toda a humanidade sem distinção de gênero. Quando você tem o mundo em mão indica poder em qualquer área. É o poder absoluto sobre todos os seres vivos e terra sem distinções de classes, não importa quão longe esteja.  Ela o cobrirá com seu manto onde quer que esteja, pois para ela não há distâncias ou tempo. Representa de certa forma carregar o mundo na forma física (material), alegórica forma um túmulo, considerando que a ressurreição é um nascimento além deste mundo. Em termos gerais, ajuda ter confiança, liderança, sucesso, realizações e independência.

Balança: De origem caldeia, é um símbolo místico de justiça, ou seja, o equilíbrio entre punição e culpa.  Ele nos diz que sua justiça é imparcial e nos convida a sermos justos e imparciais.
Este instrumento é uma ilusão clara de equidade, justiça e imparcialidade em
todas as áreas com as quais a Senhora julga os humanos.  Então se estabelece que, se Santa Muerte tiver o equilíbrio simétrico haverá paz dentro de nosso ser.
Por isso, vai nos mostrar como estamos nos desenvolvendo em nossa vida diária ou uma pergunta específica que fazemos a você por meio algum rito.
 
Lâmpada ou Lanterna: É a luz com a qual Santa Muerte nos guiará em nosso caminho. É o símbolo de inteligência e espírito;  a luz que irradia nos faz ver a clareza do caminho e as decisões que tomamos. Enquanto houver vida, a chama perpétua de sua lâmpada nunca vai acabar.  Ela sempre fará companhia quando eles tiverem momentos de escuridão.  Com o grande poder que possui, nos tirará da ignorância sempre nos levando à verdade.
Em contraste e empresas da ampulheta e da escala, se o relógio estiver girando, é
hora de recomeçar, de refletir e repensar nosso ações de acordo com a escala,  enquanto a luz nos fará ver claramente o
caminho e as decisões que marcarão e faremos ao longo da vida até a morte.
Em suma, a luz evoca ver claramente, ter paz espiritual e harmonia.
 
Coruja: É um pássaro das trevas com uma visão muito aguçada e um senso de direção. Infalível, desta forma, por mais desorientados e cegos que sejamos, ela
irá guiar até o fim. Sob este argumento, ele representa nossos olhos e
sentimentos. Também a coruja, representa, sabedoria, inteligência, nos ajuda a superar o dia após dia as barreiras e problemas que nos são impostos para sermos seres melhores humanos.  Desta forma, não importa o quão confuso e cego alguém esteja, a coruja estará ao nosso lado para nos ajudar em qualquer situação.
Vale ressaltar que a coruja é a mensageira de Santa Muerte, por isso é
muito útil para através disso, pedir um favor à Santa Muerte. Ajuda a ter e melhorar a observação para alcançar inteligência, conhecimento, sabedoria, ideias e orientação.
 
 Ferradura: Em qualquer um dos seus diferentes tamanhos, simboliza sorte e fortuna para a pessoa que o possui.

Espada: Representa a justiça e permitirá que entre em sua casa. Também cortará energia negativa em sua casa ou empresa ou qualquer local que esteja o altar.

Trevo: Isso atrairá boa sorte e fortuna, bem como a capacidade de autoaperfeiçoamento, mas isso deve ser quatro folhas.

Cadeado: Serve para que energia nociva não entre em sua casa, já que desta forma estará fechada antes da inveja e ódio que vieram querer entrar em casa.

Sementes: Elas simbolizam abundância econômica e sentimental. Também fertilidade e prosperidade alimentar.  Todas devem ser comestíveis.

Coloridas: Essas sementes são de extrema importância, pois afastam feitiços negativos e elas ajudam a neutralizar entidades negativas.

Dinheiro ou moedas: Representa sucesso e fortuna. Colocar uma ou mais moedas significa abundância e prosperidade na esfera econômica. Muito bom.

Chaves: Elas têm a ver com a abertura de estradas e encruzilhadas, não importa o quão difícil que seja. Abertura de caminho
 
Cruz de Caravaca: Simboliza proteção total, material e espiritual, bem como saúde, felicidade e paz.



Limpeza de imagem:

A limpeza deve ser feita pelo menos uma vez por semana, claro que a Santísima Muerte faz parte da família e você não gostaria que um membro da família estivesse sujo e não consertado.

 Materiais:

  Um pano branco.
  Água Consagrada.
  Uma essência de Santa Muerte.
  Um bálsamo de Santa Muerte.
  Água Natural.

Se as essências e bálsamos não forem encontrados, ele pode ser limpo apenas com água natural, o importante é limpar

Procedimento:
1. Fale com a sua Santa Muerte, pedindo autorização para a limpeza para ser realizado, que não te incomode e agrade.

2. Assim que o pedido for feito e você tiver certeza de que foi ouvido, reze e medite nesse momento tão importante para você e para sua imagem.

3. No pano branco despeje água consagrada, essência e bálsamo do Santa
Morte e água natural.

4. Comece a limpar de cima para baixo, ao longo do processo deve falar com a Santíssima, visualizando que ao final da limpeza esteja mais bonito limpo e puro. Todos os elementos líquidos que são usados ​​ajudam além de limpá-lo, enchê-lo de energia, perfumar, purificar e ser
abençoado. Todo o processo deve ser realizado com muito respeito.

La Santísima Muerte também tem as suas necessidades, uma delas é ser e sentir-se limpa para estar mais perto do seu.
Quando terminar de limpar a imagem, passe-a por um jato de água da torneira para ajudar todas as energias ruins que não foram com a primeira limpeza acabará indo aonde não fará mal a ninguém.


Para não danificar as imagens: Alguns fiéis limpam sua imagem com Spray de  títulos diferentes, mas com o passar do tempo a imagem vai perdendo cor ou brilho, isso porque o spray contém alguns elementos químicos que o maltratam, para que isso não aconteça use itens à base de água. Para finalizar, um pano seco pode ser passado sobre toda a imagem, para que seja removido a poeira que sobrou.

NOTA: A limpeza da imagem pode ser feita em qualquer dia, a partir de preferência na terça ou sexta-feira às 21h.

Altar: Se queremos que Santa Muerte fique sempre conosco, dê-nos a sua
ajuda e proteção, é preciso ter um espaço exclusivo para ela em nossa casa ou negócio ,de preferência em um lugar tranquilo onde possível orar sem ser incomodado, além de ter uma boa ventilação para que envolva a fumaça de velas, incenso ou lamparinas.
No caso de um altar pessoal, porque só você mostra fé para com Santísima Muerte, recomenda-se que seja um local privado para o qual só você possa ter acesso, mas se você tiver certeza de que sua família respeitará suas crenças, então você pode ter isso em vista, embora ainda é recomendável que você tenha privacidade em determinados momentos.

Mas se você vai trabalhar para outras pessoas no altar, você precisa de um
espaço mais amplo, tudo depende de suas possibilidades. Uma vez escolhido o local apropriado para o altar, é aconselhável não colocar Santa Muerte no chão ou em um lugar abaixo da cintura, deve estar em altura ou acima disso, por respeito a ela. A base do altar deve ser feita de um material natural como madeira, argila, metal,ou algum outro de origem vegetal ou animal.  A base pode ser uma prateleira ou mesa e sobre esta você colocará uma toalha que dependendo do gosto de cada pessoa
será a cor, mas terá que ser de algodão ou manta, para cobrir completamente a base e pendurar um pouco. Lembre-se que a escolha da imagem ficará ao gosto e necessidade de cada um. Por exemplo, há quem prefira uma foto ou carimbo pela facilidade de transporte;  então qualquer opção é boa, contanto que você goste e transmita fé e devoção ao praticante.

Posicionamento do altar: Um altar é um espaço dedicado à devoção pessoal ou coletiva de uma entidade, representado por uma imagem ou símbolo. Já que para montá-lo requer basicamente uma superfície plana, você pode usar um móvel comum a altura da cintura. Mas antes de prosseguir com a instalação, você precisa ter certeza de ter todos os elementos da lista a seguir, levando em consideração que tudo deve ser novo:

  Mesa
  Véu
  Toalha de mesa
  Caixa
  Veludo ou tecido vermelho e preto
  Pano roxo e pano preto
  Ossos de restos humanos
  Ossos de animais noturnos
  Terra do Pantheon
  Quartzo
  Ímãs e cristais
  Fita preta
  Velas
  Incenso
  Vasos
  Flores
  Cinzeiro
  Prato de barro
  Cristal
  Pão, frutas e doces

Idealmente, a área onde a ala dedicada a Santa Muerte está colocada deve ser um
espaço o mais privado possível, onde você pode orar sem interrupções.Deve ser orientado para onde o sol se põe, ou seja, para o oeste, e certifique-se de que haja uma boa ventilação para circular a fumaça de velas e incenso.
Portanto, é importante que esta área esteja fora da vista de curiosos e
estranhos, a fim de garantir um maior poder de atração para as pessoas que
com fé e devoção eles querem pedir um favor a Santa Muerte. Para o tamanho do altar, deve-se levar em consideração o espaço disponível, não deve ser necessariamente grande, pois a resistência do altar não depende de seu tamanho, mas de fé.

Uma vez escolhido o local, o teto deverá ser pintado de roxo e as paredes de cor preta, pois favorece a proteção da casa, do escritório ou da empresa. A cortina de véu com a qual é necessário isolar este espaço também deve ser nessa cor
Se você usar uma mesa, ela deve ser pequena e coberta com uma toalha preta,
que chega ao chão pelos quatro lados. É possível mudar a cor desta toalha de mesa de acordo com o rito a ser realizado e a ajuda solicitada.  É conveniente saber que cada cor favorece a atração de uma energia diferente para cada caso específico. Lembre-se que o altar é a porta que comunica com a Santísima Muerte, através do altar entra na luz, e a energia de seu reino em nosso mundo.  E isso na medida sempre que possível, use materiais de origem natural na confecção do altar para que a atração de energia seja a mais poderosa possível.
Neste princípio, a caixa deve ser feita de madeira, de tamanho um pouco mais
pequeno do que a mesa;  será o depositário, e sobre ele será colocada a Santa Morte.  O interior da caixa é forrado com tecido vermelho ou veludo e depois o exterior com tecido preto.  A caixa deve ser equipada com uma fechadura ou um
cadeado, cuja chave você deve levar sempre com você. Este depósito é o coração do altar;  Bem, você conterá os objetos de poder que eles servirão de guia para os espíritos celestiais.  Recomenda-se colocá-lo: ossos de
restos humanos, ossos de animais noturnos ou pertences de um falecido, terra do panteão ou algum sítio arqueológico, bem como quartzo, ímãs e
alguns cristais. Uma vez que esses elementos estejam disponíveis, é necessário envolvê-los em um pano
cor roxa, que será amarrada com uma fita fina preta ou roxa.  E coloque este pacote no recipiente e cubra-o com um pano preto. Em seguida, coloque a Santa Muerte no depositário e em ambos os lados dela, coloque velas, incensos e vasos, um prato de argila, um cinzeiro e um copo de cristal.  Todos esses utensílios exclusivos da Santa Muerte. O dia mais adequado para instalar o altar é terça-feira.  Se for feito pela manhã, a Senhora desperta e tem grande força;  ao meio-dia ele esta em pleno andamento
poder;  e ao anoitecer, ele se manifesta com a energia de forças ocultas.  Isto é
decisão de cada um de escolher o momento adequado, mas independente disso, é fundamental se dedicar totalmente e sem pressa a este trabalho.
Depois de fazer tudo isso é necessário fazer uma limpeza espiritual do altar e da local de adoração e nós mesmos. É importante ressaltar e lembrar que, ao colocar o altar, evite ser preocupado ou com pressa, esse dia deveria ser dedicado a Santa Muerte em corpo e alma. Deve estar vestida com roupas limpas brancas, pretas ou amarelas, porém em caso de não consehuir, use qualquer roupa.




La Santa Muerte



Eu sou aquela de quem todos falam e ninguém sabe.E porque eles não me conhecem, eles caluniam, enquanto aqueles que me conhecem não se calam e me defendem. Todo mundo tenta evitar me encontrar;  mas todos acabam recebendo minha visita. E quando eles finalmente me encontram, eles descansam. Mas eu nunca descanso  -

Morte mais santa

INTRODUÇÃO:

O culto a Santa Muerte se espalhou de tal forma no México que os professos decidiram não esconder mais seu fervor e colocaram altares na rua para que qualquer pessoa que necessite de sua ajuda possa invocá-la. Para seus devotos, a Senhora, como é chamada, é capaz de aparecer e manifestar-se fisicamente, eles imprimem suas imagens em vários lugares. Em livros e revistas que promovem o culto, eles narram intervenções milagrosas por que passaram, nas quais a Santa Muerte libertou-se de vários perigos e ajudou-os a resolver problemas complicados.
Muitas pessoas devem suas conquistas e a resolução de alguns conflitos a ela, portanto, eles precisam adorá-la com altares e ofertas.  

A profunda gratidão os leva a adorá-la.

Vale ressaltar que este culto não tem relação com cristianismo e catolicismo. Apesar de ser muito sincretizado, essa Santa Deusa não é bem vinda ao catolicismo mexicano porque este é um culto sem o reconhecimento oficial da Igreja Católica. Eles não aceitam.
Santa Morte é honrada dia 2 de novembro.

HISTÓRIA

O culto à morte existe no México há mais de 3.000 anos. Os antigos, os colonos o conceberam como algo inerente a todos os seres. Eles tinham por certificar-se de que os ciclos naturais, como dia e noite, bem como a temporada de chuvas e secas, eram o equivalente a vida e morte. Eles representaram essa ideia com figuras semi-descartadas, que simbolizavam a dualidade entre os vivos e os mortos, o interno e o externo, a lua e o sol. A história do culto tem um longo processo de evolução que pode ser dividido em duas etapas. Um longo estágio de gestação onde diferentes elementos que vão desde a época pré-hispânica, passando pelo Catolicismo da era colonial, chegando a meados do século XX. Um rápido estágio onde todos esses elementos dão à figura sua aparência atual, o último atribuído a um ambiente de marginalização social, LGBTs, prostituição, pobreza e crime.

ORIGEM

As raízes da crença nos leva aos tempos pré-hispânicos, com o nome de "Mictecacihuatl" como a deusa da morte, escuridão, e "Mictlán a região dos mortos"

(um conceito de dualidade foi usado na
religião mexica).Para este lugar foram os homens e mulheres que morreram de causas naturais. Mas o caminho não foi fácil. Antes de comparecer perante a Senhora da morte, muitos obstáculos tiveram que ser superados, pedras colidindo entre eles, desertos e colinas, um crocodilo chamado "Xochitonal", vento forte, pedras de obsidiana, e um rio poderoso que o homem morto cruzou com a ajuda de um cão que foi sacrificado no dia do seu funeral (Xoloizcuintl). 
Deste ramo pode associar o animismo pré-hispânico aos diversos santos católicos, no estilo da Santeria cubana, combinando tradições animistas africanas com o Catolicismo. Na tradição, as oferendas eram dadas aos donos do submundo. Este detalhe é muito importante, pois ao longo do tempo essas ofertas continuariam a estar presentes nos altares de Santa Muerte.
 
Mictlantecuhtli e Mictecacíhuatl foi sem dúvida, a divindade hoje conhecida como "Santa Muerte"  mas também foi invocado por todos que queria o poder da morte.  

Seu templo ficava no centro cerimonial
da antiga cidade de Mexico,Tenochtitlan.

Algumas dessas crenças pré-hispânicas ainda estariam latentes na cultura popular Mexicana, materializando-se assim neste culto, que no dia 2 de novembro, o dia é celebrado com os ancestrais mortos, ou com a ideia de que os mortos não devem ser lembrados com tristeza, se não com alegria como viveram, por isso é muito popular trazer música de dança para funerais. Em Santeria, Santa Muerte é sincretizada com Oya e em Palo Mayombe com Centella Ndoki. No entanto, durante a conquista espanhola dos povos indígenas e sua conversão à religião católica, não permitiam idolatrias, pois para eles  o único deus verdadeiro era aquele estabelecido na Bíblia, é por isso que hoje em dia o culto a essa deusa é condenado pelo povo cristão. Por estar associado com o paganismo asteca e maia.

IDEAIS E PRINCÍPIOS DE SANTA MUERTE:

Este culto vê a morte como algo inegável na vida, uma lei natural que temos que aceitar.  A morte é entendida como um ser sofredor que cuida do trabalho árduo, ao qual tem grande poder, mas ainda é uma grande carga. Sob isso, Santa Muerte é uma Deusa do que qualquer outra coisa.  A morte é justa e até para todos, porque todos vamos morrer. Ao pedir algo da Santíssima Muerte, uma oferta pode ou não ser oferecida em troca, que pode variar em todo o sentido, eles podem ser de algo material, como velas ou melhorias para o altar ou coisas simbólicas como cantar para ela, "tomar uma tequila juntos", levá-la para passear ou vesti-la para uma festa, coisas como fazer as pazes com algum famíliar.  A Deusa espera que o que lhe é prometido seja cumprido. É mais aconselhável não oferecer nada em troca do favor do que oferecer algo que não tem a segurança de cumprir ou que pode ser esquecido.

O caso é tratar a imagem como um membro da família e mostrar-se a ela sem medo ou desrespeito La Santísima espera ser tratada com alegria e carinho algo muito normal na personalidade dos mexicanos.

Quando uma pessoa é informada sobre o culto, a primeira informação que você recebe é que você deve retirar antes de começar, se é que tem algum medo sobre isso e que nunca deve desrespeitar os piedosos. O tratamento que ela deve receber deve ser o mesmo que você dá a pessoa real, então é muito comum colocar docinho no altar, falar com a imagem em voz alta ou que levem junto aos altares. É sobre fazer com Santísima igual aos amigos mais respeitados que temos. Este culto é baseado no respeito, então não vai contra nenhuma religião.
(a não ser cristianismo rsrs)

Santa Muerte protege você e sua família, então você pode pedir favores a ela em tempos de necessidade. No entanto, tenha em mente que o manuseio incorreto pode sair pela culatra em você.

Para ter bons resultados em rituais pessoais, você deve ter muita fé, devoção e confiança no que você faz e seja muito claro sobre o que deseja pedir, devemos pedir o que realmente seja algo necessário ou que considere justo. 

Tudo tem um preço e o capricho pode ser muito caro. Também é importante que você siga as instruções exatamente. Demore o tempo que for necessário na realização do ritual, mantenha a calma. 

Fique na melhor condição física possível e cuide para que seu estado de saúde esteja ótimo na hora de fazer o ritual. Isso inclui não estar acordado ou sob a influência de álcool ou qualquer medicamento alternativo.

Se alguém recorrer a você para fazer uma petição a sua Santa Muerte, você precisará de duas vezes mais fé, devoção e confiança ao fazer o ritual. Ajudar outras, é preciso ter vocação e dom para fazê-lo. Não faça dois rituais diferentes ao mesmo tempo. Por exemplo, se você fez um ritual para amor, não comece outro por dinheiro. Se você trabalha com apenas uma energia de cada vez, você obterá melhores resultados.

Não se preocupe se não souber as frases de cor, pode lê-los até aprender. Não se esqueça de purificar seu corpo e local de trabalho, e lave as mãos antes e depois de fazer um ritual mágico.
Depois de ter considerado tudo isso, você pode prosseguir para a preparação, colocação e consagração de seu altar.

 LA SANTA MUERTE É BEM OU MAL?

La Santísima Muerte é gentil e generosa, não devemos temê-la já que não há mal.  O mal existe nos seres humanos, não nos seres celestiais, então você e somente você decide qual caminho escolher seguir. A Santísima Muerte não é boa nem má. Uma vez que pertence a hierarquia de Deuses, portanto, ambos têm um "bom" meio e meio “Ruim” ou o que é o mesmo positivo e negativo. Isso faz com que seja, funciona e aja com justiça para seus devotos e fiéis. 

Dez  “mandamentos” a serem considerados antes de começar:

01.- Você vai honrar e venerar La Santa Muerte com todo o respeito.
02.- Não jurará o nome de La Santa Muerte em vão.
03.- Você vai adorar La Santa Muerte nos dias de suas festividades.
04.- Você vai honrar, respeitar e ajudar todos os seus irmãos e irmãs religiosos.
05.- Não fará mal sem necessidade.
06.- Você não cometerá atos que prejudiquem a nossa religião de adoração a La Santa Muerte.
07.- Não abusará dos seus conhecimentos e poderes espirituais, que La Santísima morte concede a você.
08.- Não contará falsos testemunhos a ele relacionados.
09.- Aceitar a morte.
10.- A Família e o Culto devem ser o mais importante na sua vida e na sua morte.
 
Para realizar bem o culto da santa morte, é necessário cumprir os 10 mandamentos importantíssimos.




quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Magias Para Prosperidade

   PENTAGRAMA DA PROSPERIDADE

Um encanto natural que abrirá portas para melhorar nossa prosperidade em todos os aspectos. Principalmente financeira.

 MATERIAL 🍃

 ✨PAUS DE CANELA 

 ✨CRAVINHOS DA ÍNDIA 

 ✨UMA PEQUENA CORDA/FITA/LINHA

Os paus de canela entrelaçados são amarrados, em forma de estrela de 5 pontas. Um cravo da índia é incorporado em cada uma de suas extremidades, enquanto falamos:

"COMO UMA ESTRELA, VOCÊ BRILHARÁ, E DOS CÉUS VOCÊ ME ILUMINARÁ.
ILUMINE O CAMINHO DA PROSPERIDADE E VENHA A MINHA CASA COMO RESULTADO DO MEU TRABALHO "

Essa estrela pode ser pendurada na entrada da casa ou da sua loja/empresa/ponto comercial. 

Você pode fazer quantas quiser e, a propósito, se beneficiar do seu cheiro fabuloso.
O dia mais adequado para criá-la é quinta-feira, com a lua crescente ou cheia e, nos dias auspiciosos, sábados e domingos, se possível, pela manhã.💛🌾🌻🍀💎🙏🏾🙌🏾


      Pomander (pra prosperidade)
- 1 maçã bem vermelha
- cravos da índia
- canela em pó

Diante do seu altar (ou em um canto tranquilo da casa, podendo ser até na cozinha), acenda um incenso de prosperidade e comece a cravejar os cravos na maçã, preferencialmente com a mente relaxada, mentalizando seu pedido e repetindo palavras como "prosperidade", "dinheiro", etc.
Craveje o maior número possível de cravos na maçã, deixando um pequeno espaço entre cada um.
Coloque a maçã em um prato e cubra com canela em pó e coloque em um lugar alto dentro de casa. Deixe até que a maçã comece a murchar (o que poderá demorar um bom tempo).
Após ela começar a murchar, escolha uma arvore bonita em um jardim ou praça próximos e descarte o conteúdo do prato aos pés desta, agradecendo como se o pedido já tivesse sido alcançado!

Nesta magia se trabalha muito forte com os Elementais da Terra (Gnomos).

Luas: Nova , crescente e Cheia ... 😉

        Ebó de Egum para dinheiro 💰
Para conseguir dinheiro com ajuda de EGÚN, colocar atrás da porta uma 
quartinha com água e 9 pedacinhos de coco de nove em nove dias 
despacha-se a porta e substitui-se a água e o coco .
Ao colocar a água na rua deverá fraciona-la em três partes e cada uma 
jogada deverá ser pronunciada a saudação: MOJUBÁ, VOS SAÚDO SANTAS 
ALMAS VENHAM ABRIR MEUS CAMINHOS. Deve ser feito as segundas, 
quartas ou sextas-feiras.
Se morar em apartamento, vá até a porta e despeje na rua, não precisando 
ser imediatamente à frente do prédio. 
Se estiver chovendo, não é necessário colocar o copo com água e nem 
despachar. O melhor horário para este axé é das 21h ás 24 h. Magia ótima! 

Magia número 2 

MAGIA DE ABERTURA DOS CAMINHOS NA FORÇA DAS ALMAS.

Você vai precisar de 8 velas e 8 moedas de qualquer valor ( eu prefiro as de 1 real)  e de um cemitério, pronto!! 

Antes de tudo acenda uma vela pro seu ancestral em casa com um copo de água ao lado e peça proteção para não ficar nenhum encosto do cemitério. 

Pegue as 8 velas e as 8 moedas e vá ao cemitério, antes de entrar peça licença e proteção pro dono daquele cemitério para que nada de ruim aconteça.  Em seguida você vai pegar 3 velas e 3 moedas e vai seguir o seu lado direito no muro do cemitério.  No último túmulo você vai por a vela em cima da moeda e em cima do túmulo acender pedindo aquela alma que possa te ajudar com seu pedido.  Continue andando ao lado do muro e no último túmulo novamente faça o mesmo, põe a vela lá em cima com a moeda, acenda e faça seu pedido. Continuando até o último túmulo do final do muro faça a mesma coisa. Você vai ter dado a volta no cemitério todo. 

As outras velas que sobrar e moedas, você vai até o cruzeiro do cemitério põe todas em cima das moedas faça uma prece pedindo as almas benditas para que possa realizar seu desejo, trazer prosperidade e abrir seus caminhos. faça uma oração de sua preferência.  E pronto.  De 3 passos de costa do cruzeiro, depois se vire e vá embora sem olhar pra trás. 

As almas vão te ajudar.
 (FAZER DURANTE 3 SEGUNDAS FEIRAS)

domingo, 26 de julho de 2020

Como Cultuar A Deusa Inanna?

Bem direta ao ponto, vamos falar sobre os famosos selos cilíndricos muito conhecido e usado no culto a Inanna.

Um selo cilíndrico é um cilindro gravado com uma "história em desenho", usado em tempos antigos para rolar uma impressão numa superfície bidimensional, geralmente argila molhada. Os selos foram bastante usado como amuletos mágicos e formas de pedidos e agrados. 

Eram geralmente deixados no templo da deusa como uma forma de agrado ou como pedido, quando feito como pedido era retratado em desenho o pedido no selo e quando como oferta eram feitos com uma imagem da deusa Inanna.
Este é um bom objeto para usar no seu altar como forma de agrado a deusa.
Não vou aprofundar no assunto como usar o selo cilíndrico para pedidos pois a intenção do post é o adentramento do culto a deusa, portanto devagar...

Para você que quer montar um altar a essa grande deusa é importante a construção de um selo cilíndrico. 

Símbolos de Inanna:

A pomba era muito associada com a deusa Inanna antigamente, muita das vezes os povos antigos acreditavam que a própria deusa tomava a forma de pomba.
Uma estátua de pomba é importante para o altar de que pretende cultua-la.

A estrela de 8 pontas também é um símbolo muito conhecido e usado no culto a Deusa Inanna. Inclusive é usado no sabatt e festival de Inanna.

Portanto, são símbolos indispensáveis pra se ter no seu altar da Deusa. 

Erva usada: O cedro era a erva mais comumente usada no culto a Inanna, era usado pra purificação tanto da divindade tanto de quem prestava culto. Rosas vermelhas também eram oferecidas.

Oferendas: Cerveja preta ou clara, mais preferencialmente preta, vinho tinto, mel, queijo de todo tipo, bolo de mel assado.
Maçã, trigo, grãos, romã, hidromel.

Jarro santo: O jarro santo era um jarro com Água Lustral onde as pessoas se banhavam antes de honrar a deusa.

Bacia de pedra branca: Era a bacia onde ficava o sabão também usado para se banhar antes de contatar a Deusa.

Óleo de cedro: Usado para purificação.

Vestido branco sumério:  Vestes usada para o culto da Deusa. (indispensável) 

Zimbro: Queimado para defumação.

Dia de culto: Sexta feira.

Dia da deusa: 02 de Janeiro 


Água Lustral: Este é um ritual simples de consagração, apenas para purificar o objeto e oferecê-lo em serviço devocional. 
Pra você que quer erguer um altar á está divindade é importante a preparação. Além de que pra consagrar os materiais do altar, realize esta pequena cerimônia. Ela pode ser feita desde assim que o objeto for adquirido até imediatamente antes da ocasião em que será utilizado.

Material necessário: Sal (de preferência do mar), água, incenso, vela, raminho ou algo semelhante (para tornar a água lustral e para aspersão) e objetos cerimoniais a serem consagrados. 

 Procedimentos

 Prepare o altar com o material necessário e as imagens/símbolos de Inanna.  Tenha as ferramentas a serem consagradas em cima ou perto do altar. Acenda e consagre a vela a Inanna com óleo de cedro. (Isto se faz recitando uma oração a Inanna com a mão sobre a chama.  Transforme a água em água lustral,  (Isto se faz com um ramo aceso na chama da vela consagrada, que é encostado na água ao se dizer "Que esta água seja purificada pelo fogo sagrado’.) Para cada ferramenta a ser consagrada, faça o seguinte:  Erga a ferramenta, saúda a deidade do altar (Salve Inanna) e diga a prece: “Convido a Vós Inanna Deusa dos ofícios! Dedico e consagro este (nome do instrumento) a Vós. Se alguma vez cumpri meus votos e agradei Vosso coração, limpai agora este (nome do instrumento) de toda a mancha e toda a corrupção. Purifique-o para meu uso e Vosso serviço.” ) Medite na ferramenta, sua história, construção, propósito, como chegou às suas mãos, sua pretensão para ela; concentre-se no processo do que está sendo purificado neste ritual. ) Salpique-o com sal (representando a Terra). Borrife-lhe água lustral (representando a Água).  Passe-a pela fumaça do incenso (representando o Ar).  Passe-a pela chama da vela, ou pelo calor acima da chama (representando o Fogo). Segure a ferramenta no alto, aponte para ela com o polegar e indicador unidos e diga: “Eu te encarrego pelos poderes das deusas e deuses, pelo sol, lua e estrelas, pelo fogo, água, terra e ar, para servir a Deusa Inanna através de mim. Eu te consagro  (Assim seja!)” Após consagrar todos os objetos, agradeça a deusa e encerre o ritual.


Consagração do novo altar

Um espaço sagrado pode ter vários nomes. Antigamente, o "templo" era a casa da imagem de culto da deidade e o " lugar de adoração. A cerimônia em que essa pessoa aceita a responsabilidade de cuidar de um "templo" (ou espaço sagrado) é chamada de instalação ou consagração. Para isso, ela precisa preparar o espaço ritual, usar uma roupa limpa, trazer presente para a Deusa, uma oferta de sacrifício e os implementos usuais. Na noite anterior ao ritual, é bom que haja um banho de purificação com cedro, pedindo aos seres de luz que consiga se manter pura . Se possível, use água de uma fonte, como faziam os antigos. No dia seguinte, pela manhã ou tarde, faz-se o ritual de purificação tradicional, banindo o mal e o profano, e então faz-se uma prece como esta: “Este espaço sagrado foi criado para o culto a  Inanna. Que eu possa cuidá-lo, defendê-lo, protegê-lo, e esteja preparado/a para mantê-lo puro e sacro pelo tempo que os Destinos permitirem. Sob os olhos de Inanna trago estes presentes a ela.. Que ela me possam ser favorável  enquanto eu manter este espaço a ela dedicado, e que possa me guiar pela prática correta que realizarei nele. Em troca, procurarei sempre fazer-lhes ofertas, sejam elas simples como uma fruta ou grandiosas como uma estátua.” Em seguida, os presente a Inqnna são entregues, há ofertas de cevada, preces, libações, e pode-se consultar um oráculo pedindo a  Inanna que lhe dê algum conselho sobre o que será feito nesse novo espaço de culto. Ao final de tudo, pode-se realizar um banquete, com os alimentos.

Lembre se de ter uma rotina de culto nos dias da deusa afim de criar intimidade e honra-la. Agradeço a Leitura.



DEUSA INANNA


Inanna é uma deusa da Mesopotâmia antiga associada com amor, beleza, sexo, desejo, fertilidade, guerra, justiça e poder político. Ela foi originalmente adorado em Sumer e mais tarde foi adorado pelos acádios , babilônios e assírios sob o nome de Ishtar . Ela era conhecida como a " Rainha do Céu " e era a deusa padroeira da Eanna templo na cidade de Uruk , que era o seu principal centro de culto. Ela foi associada com o planeta Vênus e seus símbolos mais proeminentes incluíram o leão ea estrela de oito pontas . Seu marido era o deus Dumuzid (mais tarde conhecido como Tamuz) e seu sukkal , ou assistente pessoal, era a deusa Ninshubur (que mais tarde se tornou a divindade masculina Papsukkal ).

Inanna era adorado na Suméria , pelo menos, tão cedo quanto o período Uruk ( c. 4000 aC - . C 3100 aC), mas ela teve pouco culto antes da conquista de Sargão de Akkad . Durante a era pós-Sargonic, ela se tornou uma das divindades mais amplamente venerado no panteão sumério, com templos em toda a Mesopotâmia . O culto de Inanna-Ishtar, que pode ter sido associado com uma variedade de ritos sexuais, incluindo homossexuais travestis sacerdotes e prostituição sagrada , foi continuado pelo leste semitas pessoas -Falando que sucederam os sumérios na região. Ela foi especialmente amado pelos assírios, que elevou-à tornar-se a maior divindade em seu panteão, ficando acima do seu próprio deus nacional Ashur . Inanna-Ishtar é mencionado na Bíblia hebraica e ela influenciou muito a fenícia deusa Astarte , que mais tarde influenciou o desenvolvimento da deusa grega Afrodite . Seu culto continuou a florescer até o seu declínio gradual entre o primeiro e sexto séculos AD na sequência do cristianismo , embora sobreviveu em partes da Alta Mesopotâmia tão tarde quanto o século XVIII.A Deusa Inanna era filha do Deus Nannar ou Nanna, neta do Deus Enlil, irmã gêmea de Utu, sobrinha do Deus Enki e Ninmah. Seu nascimento se deu na terra, quando os deuses anunas já haviam se estabelecido, portanto é uma anuna-ki, de descendência terrena. Era conhecida por andar semi nua e promover eventos sexuais em praça pública. Tinha um gosto peculiar por assassinar os cabeças preta, povo sumério, e até desenvolver maturidade, custou em conquistar a confiança dos Deuses Enki e Enlil. Inanna pretendia casar-se com um agricultor e sonhava em desenvolver grandes cidades com ele. Mas foi durante a fuga dos deuses que se protegeram contra o dilúvio, que a deusa conheceu melhor seu parente Damuzid, filho de seu tio Enki.

De volta aos reinos que haviam abandonado antes do dilúvio, o Deus Damuzid investiu diversas vezes na conquista pelo coração de Inanna, até que um dia ela cedeu e os dois formaram um casal apaixonado. Damuzid e Inanna, agora faziam parte do clã da lua, pertencente ao Deus Enlil, e se estabeleceram na região mesopotâmica, distante do clã do sol que se estabelecia na África. A intenção dos clãs, Sol-Enki e Lua-Enlil, era fazer com que se unissem com o casamento de seu filho e neta, para que herdassem as casas de luz no Egito. As casas de luz, era como chamavam as pirâmides. Inanna então, desenvolveu um plano para promover status e grandeza à Kemit/Egito e não fez nenhum segredo disso. Os sonhos e desejos de Inanna provocaram a inveja de seu primo e cunhado Marduk. O irmão de Damuzi, Marduk, era um rei muito poderoso, protetor e desenvolvedor das terras de seu pai no Egito, e senhor de muitas cidades. Ele desejava manter a jurisdição local e não pretendia dividir o Egito com o clã da lua e seu irmão Damuzid. Numa tentativa de evitar o casamento de seu irmão com a Deusa Inanna, criou um  plano para condená-lo por estupro. Convenceu uma de suas irmãs a se deitar com ele, e depois acusa-lo pelo crime. Conforme o planejado, a irmã de Damuzid o convenceu a se deitar com ela antes do casamento, mas não o condenaria. No entanto, no dia em que os irmãos se deitaram, Marduk estava aguardando para prendê-lo, e não esperou que a irmã o acusasse. Logo pela manhã, os guardas estavam a sua procura. À procura de Damuzid. Foram até a sua irmã, o encontraram, e o prenderam.

Damuzid havia tido um sonho premonitório. No sonho ele seria morto por demônios. Sua irmã o avisou do mal presságio e jurou que não o acusaria, mas Marduk já o havia feito. Então Damuzid recorreu a seu primo e futuro cunhado Utu. Lhe pediu que o ajudasse a fugir da prisão e permitisse que corresse o mais rápido para bem longe, até que tudo fosse esclarecido. Utu permitiu a fuga de seu amigo. Mas Damuzid não foi muito longe. Mais tarde, souberam que durante a fuga ele havia caído no mar, Damuzid morreu afogado. 

Quando Inanna soube do acontecido, saiu em busca de seu noivo pelos campos. Andou por todas as cidades e arredores em busca dele, até que uma mosca veio ter com ela. A mosca lhe disse que sabia onde o seu amado estava. Lhe contou que seu filho pastava as vacas quando viu Damuzid pela última vez. Mas queria algo em troca e Inanna lhe prometeu uma vida melhor em troca da informação. A mosca então, revelou o local da queda de seu amado. Desolada Inanna correu atrás do corpo de seu noivo e o encontrou onde a mosca lhe havia indicado. A Deusa cumpriu o que lhe havia prometido. Todo o reino caiu em desolação. Mas Inanna não perdoaria Marduk. Ela se vingaria dele pela morte de seu amor.

Depois da morte de Damuzid, mais de um canto, ou Bal-abe, foram feitos sobre este terrível acontecimento. Em um destes Inanna é quem cria a trama para que Damuzid se deite com a própria irmã, mas Marduk descobre e lhe faz outra proposta. Num dos cantos em que Inanna desce ao submundo ela vai até o E-Kur, casa de seu tio Enki, ela o embebeda e lhe rouba os poderes divinos além do carro do céu, para ir atrás de Damuzid no submundo.

Ao chegar aos portões de Gazer, sua irmã Erekigala a recebe com receio e cólera, pois teme a sua visita. Ela acredita que Inana deseje o seu trono. Então Inanna é despojada de sua vestes enquanto atravessa os sete portões do inferno, o lugar de não retorno. Assim que está completamente desnuda e sem qualquer um de seus mecanismos de defesa, ao invés de render-se, o que ela faz é assentar-se no trono da rainha Erekigala, reivindicando-o. Os anunas não aceitam tamanha afronta, a julgam e a condenam com 60 doenças perniciosas.

Mas seu ministro, o ministro fiel de santa Inanna, havia recebido instruções para que recorresse aos deuses em seu favor. Antes de Inana se aprontar para descer ao submundo, sabiamente recomendou a seu ministro que a ajudasse visitando os deuses para o seu benefício. Mas somente o Deus Enki é capaz de socorre-la, somente o deus bondoso Enki pode salvá-la. Então ele cria Asu- Shu-Namir uma entidade travesti e envia ao submundo para salvar sua sobrinha.

Ao chegar lá Asu-Shu-Namir pede para Erekigala a deixar ver a taça da água vida, e quando Asu-Shu-Namir põe a mão na taça da água da vida "acidentalmente" respinga a água em Inanna que instantaneamente cura ela de todas as 60 doenças e assim as duas fogem das garras de Erekigala. 

Erekigala furiosa lança uma maldição sobre Asu-Shu-Namir fazendo com que ela e todas as pessoas travestis vivessem a margem da sociedade para sempre. Essa é origem das Gallas, uma classe de sacerdotisas sumérias, andrógenos, trans, travestis e Intersexo. As sacerdotisas e sacerdotes de Inanna realizavam rituais em honra a Deusa, os pedidos mais comuns a esta Deusa era amor, fertilidade, a benção no casamento, a prosperidade.

O sexo era sagrado pra Inanna e era uma fonte de força pra se conectar a Deusa, existia um ritual anual onde o Rei se dirigia até o templo de Inanna e tinha relações com a Alta Sacerdotisa de Inanna afim de trazer prosperidade para sua terra.

A deusa suméria Inanna se tornou Ishtar em acádio, Nut, Hator e Ísis em egípcio, Brandwen em galês, Eostre em ânglo saxão, Afrodite e Atena em grego, Vênus em roma. É a deusa Perséfone que surge do submundo na primavera europeia e também a deusa que deu nome à Pascoa em inglês.

INANNA, a grande Deusa que ousou explorar o reino da morte. Simboliza a morte e o renascimento. Aquela que desvenda os segredos do submundo. Como qualquer iniciada, ela se rende corajosamente ao próprio sacrifício, para ganhar nova força e conhecimento. Como a semente que morre para renascer, a Deusa se submete. Sozinha e na escuridão, Inanna decompõe-se. Mas nem tudo está perdido, esta experiência e a aceitação de sua vulnerabilidade, a descoberta da necessidade do sacrifício e da morte para que os ciclos da vida se perpetuem, aumentam o poder de Inanna, assim como sua compreensão e beleza. Inanna oferece-se em sacrifício, testemunha a morte das forças férteis e traz a si mesma como semente. E de sua imolação voluntária depende a continuidade da criação. A ideia fundamental é de que a vida só pode nascer do sacrifício de outra vida. No ciclo de Inanna há a criação, a reprodução e a destruição. A força da Deusa reside na capacidade de desistir daquilo que há de mais precioso, a fim de garantir crescimento e regeneração, a transformação só pode ocorrer quando atitudes e valores antigos são substituídos por novos. A submissão à escuridão, à sombra, a aceitação dos aspectos negativos de "anima" e "animus", o lado afetivo e instintivo à natureza, e a assimilação do inconsciente no sentido de integração da personalidade, são algumas das expressões mais significativas que caracterizam o início decisivo do desenvolvimento psíquico do homem moderno. Inanna chega até nós para dizer que uma jornada até o inferno é o caminho para a totalidade. Como Inanna devemos desafiar nossa sombra, abraçar o submundo e tentar desvendar seus mais secretos segredos. É necessário conhecer todos os aspectos de si mesma(o), tanto os bons quantos os ruins para se conquistar a totalidade.

Salve Inanna! ❤️

quinta-feira, 21 de maio de 2020

DICIONÁRIO DA BRUXARIA

Faz muito tempo que as fogueiras da Europa se apagaram, mas as bruxas continuam espelhadas pelo mundo.

Todo grupo social e religioso tem sua própria terminologia, e a Arte não é exceção. Isso pode ser um transtorno para os que vêm de fora, os não-iniciados e iniciantes.
Aí vai alguns termos e seus significados.

*a maioria delas está com seus equivalentes em inglês - algumas somente em inglês, por não possuírem tradução ou simplesmente por não fazerem o menor sentido quando traduzidas.

AÇOITE – SCOURGE
Um pequeno açoite usado para levantar poder e ganhar a Segunda Visão.

ADEPTO – ADEPT
Uma pessoa especializada nas artes mágicas. Que segue a bruxaria.

ALBION – O mesmo em inglês
Nome mítico e arcaico para a Inglaterra, e na maioria das vezes genericamente, Bretanha.

ALTAR - O mesmo em inglês
Literalmente uma estrutura elevada, uma placa de rocha plana ou uma tábua de madeira “usada para se fazer oferendas para uma deidade”. A palavra vem do Latim “altare”. Altares podem ser redondos, retangulares, quadrados ou triangulares. O tronco de uma árvore ou ainda uma pedra plana podem ser utilizados como altares. Etc..

ÂMBAR – AMBER
Uma resina amarela natural, translúcida. Hoje em dia é largamente usada para os colares rituais, normalmente pelas alto-sacerdotisas de Bruxaria.

AMULETO – AMULET
Um objeto de poder consagrado ou não magicamente, usado ou carregado para proteção contra o mal, má sorte e infortúnios gerais. Do Latim “meio de defesa”.

ANCIÃO – ELDER, SENIOR CRAFTER
Normalmente um homem acima dos quarenta anos, com pelo menos vinte anos de experiência em Magia. Toma o papel de “consiglieri” (conselheiro).

ANÕES – DWARVES
Pequenos espíritos elementais da terra.

ANTIGOS, OS – OLD ONES
O deus e a deusa da bruxaria.

ARTE - CRAFT
É o nome genérico para a Bruxaria e seus seguidores. O termo inglês “Craft” foi provavelmente emprestado da Maçonaria.

ATAR, SELAR, AMARRAR - BIND
1) Lançar ou selar um feitiço. 2) Prevenir que uma pessoa não realize ações prejudiciais se utilizando de meios mágicos.

ATHAME – O mesmo em inglês
Adaga de punho negro, lâmina dupla, usada para traçar o círculo e invocar espíritos. É descrita no grimório medieval The Key of Solomon (A Chave de Salomão) e tem um histórico antigo na prática mágica e tradição folclórica.

ATRAIR A LUA PARA BAIXO – DRAWING DOWN THE MOON
Ritual para a canalização da Deusa. E da energia da lua presente.

AURA – O mesmo em inglês
A força da vida ou energia que rodeia todas as coisas vivas.

AVALON – O mesmo em inglês
Um antigo e mítico nome para a área ao redor de Glastonbury Tor, em Somerset. Siginifica “Ilha das Maçãs” ou o mundo subterrâneo.

AZAZEL ou AZRAEL – O mesmo em inglês
Líder dos Guardiões (Watchers) ou anjos caídos. Em algumas culturas, o Anjo da Morte. É também o nome de um deus bruxo em alguns covens de Bruxaria Tradicional.

BALEFIRE ou NEEDFIRE (ambas sem tradução para o português)
Um fogo especial, aceso com madeiras específicas para propósitos rituais.

BAN
Literalmente traduzido, significa proibir, especificamente em linguagem bruxa, banir ou amaldiçoar.

BANIR – BANISHING
1) Expelir um espírito; 2) Fechar um círculo mágico; 3) Expelir magicamente uma pessoa do coven ou da tradição (colocar sob banição; place under the ban).

BAPHOMET – O mesmo em inglês
Deidade andrógina, com cabeça de bode, supostamente cultuada pelos Cavaleiros Templários. O ocultista francês Eliphas Levi (Séc.XIX) afirmava que ele representava Pan. Alguns ocultistas modernos vêem Baphomet como uma forma do anjo caído Lúcifer, e ele é o deus bruxo em alguns covens tradicionais.

BASTÃO DE CONJURO – CONJURING STICK
Nome tradicional para o bastão mágico.

BEIJO DE BRUXA – FIVE-FOLD KISS
Saudação ritual e bênção na Bruxaria. 

BERNADANTI, Good Walkers - sem tradução para o português
Praticantes de magia medieval italiana, que travaram batalhas espirituais noturnas com as bruxas, acreditando que estas estavam destruindo as colheitas.

BESON
Literalmente “vassoura”; porém é o nome antigo para as vassouras das bruxas (broomstick). Tradicionalmente feita de uma vara de freixo e uma escova feita de vidoeiro, amarrados com cordas de salgueiro (chorão).

BID
Literalmente, oferecer, licitar; em linguajar bruxo: um espírito familiar.

BIDDING, LIGATURE
Literalmente, o mesmo significado que o acima dado, porém em linguajar bruxo significa rezar ou orar para um espírito ou deus.

BOA MULHER – GOOD WOMEN
Termo medieval para as Bruxas que trilhavam seus caminhos com Diana ou Holda.

BLACK SHUCK - sem tradução para o português
Nome anglo-oriental para o demoníaco cão negro.

BLASTING ROD - sem tradução para o português
Estaca ou bengala de uma pequena árvore sagrada chamada Blacktorn, usada para amaldiçoar.

BOLLINE - sem tradução para o português
Adaga ritual em forma de foice usada para a coleta de ervas.

BOLO & VINHO – CAKE & VINE
O equivalente da comunhão Cristã na Bruxaria – mas não uma versão degradante dela! Uma refeição consagrada de pães, bolos ou biscoitos com vinho, cidra ou hidromel.

BOM POVO – GOOD PEOPLE, FOLK
Termo tradicional para as fadas.

BONECO – POPPET
Imagem de cera ou boneco de uma pessoa. Usado para cura e maldição.

BROWNIE
Literalmente costuma ser um tipo de bolo, mas na linguagem bruxa é um espírito domesticado para ser o guardião de uma casa.

BULL’S NOON
Literalmente tarde, noite do touro, porém em linguajar bruxo, é o nome poético para “Meia-Noite”.

BURIN - sem tradução para o português
Faca de punho branco usada para propósitos práticos, como por exemplo, gravar sigilos em uma vela.

BRUXO CINZA – GREY WITCH
Praticante da Arte que pode curar ou amaldiçoar.

BRUXO HEREDITÁRIO – HEREDITARY WITCH
Qualquer um nascido dentro de uma família bruxa ou adotado em uma tradição hereditária.

BRUXO SOLITÁRIO – SOLITARY WITCH
Aquele que trabalha sozinho ou somente com um parceiro mágico.

BRUXO TRADICIONAL – TRADITIONAL WITCH
1) Pessoa pertencente a um grupo ou tradição que seja anterior à de Gardner e à Wicca moderna. 2) Coven ou bruxo solitário que segue um caminho tradicional.

CALDEIRÃO – CAULDRON
Uma panela de metal com alça e três pés, usada para ferver porções, como recipiente para água ou para fogo em rituais. Símbolo do princípio feminino e da transformação espiritual.

CASTELO DA ROSA – CASTLE OF THE ROSE
O domínio do mundo subterrâneo da deusa bruxa em seu aspecto negro.

CÁLICE, TAÇA - CHALICE
Copo especial feito de madeira, cerâmica, estanho ou de outros metais, usado para propósitos rituais.

CHIFRUDO, CORNUDO – HORNED ONE, OLD HORNY, OLD NICK
O deus bruxo.

CÍNGULO – CINGULUM
Faixa ou cinto do bruxo, em diferentes cores para denotar a posição ou trabalhos mágicos. Do latim “cingulu”

CONE DE PODER – CONE OF POWER
A energia física levantada em um círculo para propósitos mágicos.

CONJURAR – CONJURING
Chamar uma deidade, um espírito ou energia.

COMPANHIA OCULTA – HIDDEN COMPANY
Bruxas desencarnadas que se mantém presas aos laços da terra como espíritos-guias. (Também ancestrais)

CONVENTÍCULO – COVEN, COVINE
A palavra inglesa é muito mais usada do que a sua versão portuguesa, já que de acordo com os nossos dicionários, conventículo significa desde uma assembléia secreta e geralmente ilícita (um ajuntamento clandestino de conspiradores), a um conciliábulo e até mesmo um prostíbulo. A palavra inglesa significa simplesmente “um grupo ou assembléia de bruxos”.

CONVOCADOR – SUMMONER
Oficiante do sexo masculino de um covine tradicional, responsável em organizar os encontros.

COVENDOM - sem tradução para o português
A área da “liga”, ou seja, três milhas ao redor do local de encontro do Covem.


COVENSTEAD - sem tradução para o português
Local de encontro de um coven, em lugar aberto ou fechado.

COWAN - sem tradução para o português
Pessoa não iniciada, não praticante ou pessoa de fora. Termo maçônico também utilizado no meio pagão.

DAMA, SENHORA – DAME, LADY
“Dame” é o termo arcaico para “Lady” ou a líder de um coven tradicional.

DANÇA ESPIRAL – MEETING DANCE
Dança para se abrir o círculo

DEDICAÇÃO – DEDICATION
Ritual onde uma pessoa faz um contato individual com os espíritos e se dedica ao caminho. (Mesmo que iniciação)

DEMÔNIO – DEMON
Termo geral para qualquer espírito não-humano.
De acordo com o dicionário etimológico The Concise Dictionary of English Etymologi, Wordsworth Reference, Walter W. Skeat, o termo tem o mesmo sentido tanto em francês, latim e grego, e pode significar um deus, um gênio ou um espírito.

DEOSIL - sem tradução para o português
Mover-se no sentido do relógio ou do sol ao redor do círculo.

DESCIDA DA DEUSA – DESCENT OF THE GODDESS
Canalizar a Deusa através da Sacerdotisa ou Dama na Bruxaria.

DIABO – DEVIL
Termo arcaico para o líder masculino de um covine tradicional. Possivelmente do Romani “Duval” ou “pequeno deus”.

DIVINAÇÃO – DIVINATION
Predizer o futuro utilizando-se de cristais, folhas de chá, runas, cartas de baralho, Tarot, lendo-se as palmas das mãos, etc.

DONZELA – MAID, MAIDEN
Jovem assistente da Senhora ou Sacerdotisa.

ELEMENTAL – ELEMENTAL, IMP
Um espírito da natureza (gnomos, ondinas, silfos, salamandras, dríades, elfos, etc). Imp é o nome arcaico para elemental ou familiar.

ELEMENTAR – ELEMENTARY
Forma-pensamento magicamente criada ou familiar.

ELFANE - sem tradução para o português
O reino das fadas.

ELFOS - ELVES
Seres como as fadas. Normalmente com proporções humanas. Na mitologia nórdica, existem os elfos claros e os escuros.

ENCANTO - CHARM
1) Uma rima mágica curta 2) objeto mágico de poder.

ENCRUZILHADA – CROSSROAD, FOUR WAYS
É o local de encontro favorito das bruxas, desde os tempos clássicos.

EQUINÓCIO DE OUTONO – HARVEST HOME
No Hemisfério Norte de 20 a 23 de Setembro, e no Sul, 20 a 23 de Março.

ERA DAS FOGUEIRAS – BURNING TIMES
Termo popular – porém não acurado – usado pelos Bruxos.

ESBAT - O mesmo em inglês
Encontro mensal de um coven para discutir assuntos internos ou praticar trabalhos mágicos.

EVOCAÇÃO – EVOCATION
Conjuração de elementais, espíritos e sombras.

EXORCISM – EXORCISM
Banir influências negativas, espíritos presos na terra e entidades maldosas.

FAMILIAR – FAMILIAR, IMP, MAGISTELLUS
1) Totem animal de um coven; 2) Espírito, elementar ou elemental servidor usado pela Bruxa para propósitos mágicos; 3) Pequeno animal treinado pela Bruxa e mantido como animal de estimação ou companhia; 4) Imp é o nome arcaico para elemental ou familiar; 5) Magistellus, nome arcaico para espírito familiar.

FASCINAR – FASCINATE
Lançar um glamour ou feitiço em alguém, normalmente pela projeção de energia sexual.

FEITIÇARIA – SORCERY
Sorcery é um termo arcaico para as artes mágicas, especialmente as tidas como negras ou maléficas. O termo português também tinha a mesma conotação.

FEITIÇO – SPELL
Atos ou palavras mágicos, designados para produzir mudanças, influenciar eventos ou pessoas.

FETCH
A tradução literal para este termo seria “alcançar”, “ir buscar”, porém no jargão pagão significa: 1) O espírito projetado de uma Bruxa, algumas vezes na forma animal. 2) Forma pensamento enviada por uma Bruxa para fazer seus trabalhos.

FILTRO – PHILTRE
Nome arcaico para poção, qualquer remédio herbal ou encanto em forma líquida.

FLAGS, FLAX, FODDER & FRIGG - sem tradução para o português
Normalmente abreviado em FFF ou FFFF, usado logo após a assinatura das cartas, etc. Cochrane se utilizava desta forma e ela significa: FLAG – Coração, Casa; FLAX – Roupas; FODDER – Comida e FRIGG (referência clara à deusa nórdica) – Relacionamentos, Amor, Sexo. É uma forma de desejar ao destinatário tudo de bom.

FOGO ÉLFICO – ELF FIRE
Chama usada para acender o balefire sem o uso de metal.

FORQUILHA – STANG
Tradicionalmente um bastão em forquilha usada nos círculos para representar o Deus Chifrudo e a autoridade do Magister. A forquilha normalmente fica no norte, algumas vezes decorada com flores da estação, encabeçada por chifres e velas.

GARRAFA BRUXA - WITCH BOTTLE
Caixa cheia de urina, pregos tortos e agulhas. Pode ser fervida até sua explosão ou enterrada. Serve para afastar os poderes maléficos de alguns bruxos.

GEOMANCIA – GEOMANCY
Divinação pelas forças da terra.

GLAMOUR
Um feitiço usando ilusão e fascinação

GRANDE RITO – GREAT RITE
O casamento sagrado. Sexo ritualizado entre o Sacerdote e Sacerdotisa. Simbolicamente representado mergulhando-se uma adaga dentro de um cálice.

GRIMÓRIO – GRIMOIRE
Um Livro Negro (Black Book) ou manual de artes mágicas

HAEGESSA - sem tradução para o português
Palavra de origem alemã, significa “Hedge rider” ou “hedge witch”, ou seja “alguém que anda no limite”, entre este mundo e o próximo.

HALLOWS, HALLOWEE’EN
Equivalente ao dia de Finados. 31 de Outubro no Hemisfério Norte, 1o. de Maio no Hemisfério Sul.

HANDFASTING
Cerimônia de casamento.

HEATHEN - sem tradução para o português
Termo alemão para os seguidores de religiões pré-cristãs.

HEDGE WITCH (Moderno) - sem tradução para o português
Praticante solitário, normalmente dentro de magia popular (folk magick) e herbalismo.

HEX - sem tradução para o português
1) Amaldiçoar; 2) Nome alemão para bruxo.

HIDROMEL – MEAD
Bebida sagrada feita de mel e maçãs.

HIVE OFF - sem tradução para o português
Quando membros de um coven saem da assembléia, com permissão, para formar um novo coven.

HOBGOBLIN - sem tradução para o português
Espírito do lar.

HOMEM NEGRO – BLACK MAN
Nome histórico para o Demônio ou o líder masculino de um coven.

HOMEN VERDE – GREEN MAN
1) Máscaras de foliões ou tipos pagãos entalhados nas igrejas da época pré-reforma. 2) Personagem folclórico encenado por um homem coberto por folhagens verdes durante as diversões de May Day. 3) Título tradicional para o deus bruxo em seu aspecto de verão, como o Senhor das Florestas Selvagens. Homem que ensina Magia das Ervas no Covem.

INCUBUS - O mesmo em inglês
Espírito masculino ou forma-pensamento de um predador sexual. Vampiro sexual.

INICIADO – INITIATE
Pessoa que passou por um ritual para partilhar de uma sociedade secreta, grupo ocultista ou um culto.

INVOCAÇÃO – INVOCATION
Uma oração ou pedido a uma deidade.

JANICOT
Nome medieval francês para o deus bruxo.

LIBAÇÃO – LIBATION
Fazer uma oferenda sacrificial de álcool ao espíritos, deuses ou fadas.

LIGA – GARTER
Uma pequena cinta tradicionalmente utilizada pela Sacerdotisa ou Dama na altura das coxas.

LINHAGEM – LINEAGE
A tradição que inicia uma pessoa e sua árvore familiar.

LIVRO DAS SOMBRAS – BOOK OF SHADOWS
Dentro da Bruxaria é um livro escrito à mão, sobre rituais, festivais sazonais e feitiços.

LIVRO NEGRO – BLACK BOOK
Grimório ou manual de artes mágicas na Bruxaria Tradicional

LÚCIFER – LUCIFER
O “Portador da Luz”, pode significar Vênus, “a estrela D’Alva”, ou ainda o deus bruxo em seu aspecto solar.

MAGO – MAGUS, MAGICIAN
Praticante do sexo masculino das Artes mágicas; Magus é a palavra arcaica para mago, o persa “magi”.

MALEFICA
A Arte mágica de amaldiçoar.

MANDRAKE
Planta narcótica usada para propósitos mágicos e psíquicos.

MANIFESTAÇÃO – MANIFESTATION
Aparição física de um espírito ou sombra.

MARCA DO DIABO – DEVILS’S MARK, DIABLO STIGMATA
Tradicionalmente uma tatuagem ritualística feita sob indução.

MEDIDA – MEASURE
Corda utilizada durante a iniciação para medir o corpo do candidato. Sangue é retirado do dedo e salpicado na corda. Era mantido nos velhos tempos, e podia ser usado para “bind” ou “hex”.

MESTRE – MAGISTER, MAN IN BLACK
Magister é o nome em latim para a palavra Mestre. Título para o líder masculino de um covine, como o representante do Deus Chifrudo. Man in Black (Homem de Preto) é um nome popular para o mesmo título.

NECROMANCIA – NECROMANCY
Evocação dos mortos.

NEÓFITO – NEOPHYTE
Iniciante na Arte.

NIDING POLE - sem tradução para o português
Bastão com cabeça de cavalo, preparado magicamente, usado para banir e amaldiçoar.

NORTWAYS - sem tradução para o português
Sem tradução coerente para o português, este termo indica uma direção anti-horária.


OBJETO DE PODER – POWER OBJECT
Qualquer objeto material carregado com energia mágica ou psíquica.

OLHO GORDO – EVIL EYE
A crença de que pessoas podem ferir, causar danos ou até mesmo matar alguém com um vislumbre ou um olhar fixo.

ORÁCULO – ORACLE
Pessoa em um coven tradicional que trabalha com a vidência ou divinação.

OUTRO-MUNDO – OTHERWORLD
1) O mundo espiritual; 2) O Reino dos Arquétipos; 3) Elfane; 4) Realidades e dimensões alternativas; 5) O mundo subterrâneo; 6) O inconsciente coletivo; 7) Aspectos de todos os outros já mencionados.

OVERLOOK - sem tradução para o português
Lançar “mal olhado” (evil eye).

PENDRAGON
Título cerimonial para o rei sagrado de Albion, casado com a deusa da terra.

PENTÁCULO – PENTACLE
Um disco de metal ou madeira representando o elemento terra.

PENTAGRAMA – PENTAGRAM
Estrela de cinco pontas representando os quatro elementos (fogo, terra, ar e água), mais o espírito.

PODEROSOS, OS – MIGHT ONES
1) Os Guardiões (Watchers); 2) Os ancestrais; 3) Guardiães elementais do Círculo; 4) A Companhia Oculta.

PURIFICAÇÃO – PURIFICATION
Abençoar, colocar as impurezas e influências negativas para fora das pessoas e dos objetos.

QUE ASSIM SEJA – SO MOTE IT BE
Afirmação tradicional para se terminar um feitiço.

RAÇA ÉLFICA – ELVEN RACE
Híbrido humano-fada, descendentes do cruzamento entre os Watchers (guardiões, anjos caídos) e as “filhas do homem”.

RAINHA DE ELFANE – QUEEN OF ELFANE
Nome tradicional para a deusa bruxa em seu aspecto fada.

RAINHA DO SABBAT – QUEEN OF THE SABBAT
Nome arcaico para a Senhora ou Donzela

REI SAGRADO – HOLLY KING
O Deus do ano que está por terminar, do Hallows até May Eve. Quando o ano está por começar a denominação correta é Oak King, ou seja, de May Eve ao Hallows.

RUNAS - RUNES
Alfabeto escandinavo usado para propósitos mágicos ou qualquer outra forma de sigilos mágicos escritos.

SABÁ – SABBAT, SABATS 
Na Bruxaria Tradicional os sabbats são conhecidos como Candlemas Eve, May Eve, Lammas Eve, e Hallows Eve. Algumas vezes Yule, Midsummer e a Twelfth Night também são celebradas.

SCRY - sem tradução para o português
Predizer o futuro através de uma bola de cristal, espelho mágico (Speculum), bacia com água ou tinta.

SEGUNDA VISÃO – SECOND SIGHT
Poderes psíquicos.

SEIDR - sem tradução para o português
Termo nórdico para uma forma de magick mais praticada pelos sacerdotes-videntes de Freya. Acredita-se ser o protótipo da bruxaria medieval.

SENHOR – LORD
1) Tradicionalmente o deus bruxo; 2) Líder masculino do covine.

SENHORA – LADY
1) Tradicionalmente a deusa bruxa; 2) Líder feminina do covine.

SHIMMERING, SHAPESHIFTING ou SHAPECHANGING
Mudar de forma, tomar a forma de um animal.

SIGILO – SIGIL
Símbolo mágico, selo ou figura.

SOMBRA – SHADE
Espírito de um morto ligado à terra.

SPOOK - sem tradução para o português
1) Sombra ou fantasma; 2) Espírito da natureza; 3) Elemental.

SUBMUNDO, INFERNO - HOLLOW HILL
O termo em inglês é uma denominação tradicional.

SUCCUBUS - O mesmo em inglês
Espírito feminino ou forma-pensamento de uma predadora sexual. Vampira sexual.

TALISMÃ – TALISMAN
Objeto de poder mágico usado para atrair boa sorte e fortuna.

TUBAL CAIN
Deidade patrona dos ferreiros e dos cavalos. Nome tradicional para o deus bruxo como um avatar de Lúcifer.

UNGUENTO – ANOINTING OIL
Óleos essenciais usados para purificação, bênçãos e curas.

UNGUENTO DO VÔO DAS BRUXAS – FLYING OITMENT
Também conhecido como “lifting balm” ou “sabbati unguenti”. Uma mistura de ervas narcóticas utilizadas para facilitar a viagem espiritual, ou viagem astral.

VAMPIRO – VAMPIRE
1) Espírito ou sombra predadora; 2) Pessoa viva que drena a força vital de outros seres vivos, como por exemplo o vampiro psíquico.

VELHAS LEIS – OLD LAWS, ARDAINS
Conjunto de leis e regulamentos antigos da Arte. Cada Covem tem suas leis.

VIAGEM ASTRAL – ASTRAL TRAVEL
Projeção do corpo astral à viagens neste plano ou no plano espiritual. É também conhecida como “viagem espiritual” e pelos parapsicólogos modernos como “visão remota”.

WARD - sem tradução para o português
1) Banir, assim como em “ward off”; 2) Proteger um lugar ou uma pessoa; 3) Guardião do círculo, humano ou espírito

WARLOCK - sem tradução para o português
Sábio (cunning man) especializado em exorcismo e banimento de espíritos negativos.


WIDDERSHINS
O contrário de deosil - mover-se no sentido contrário ao do relógio ou do sol ao redor do círculo.

WITCHES LADDER
Corda com nós, algumas vezes com contas, usada para feitiços ou como um rosário bruxo.

O QUE É BRUXARIA TRADICIONAL?

Sinto me honrada em contribuir com esta coluna sobre Bruxaria Tradicional aqui no blog “cantinho da bruxaria”  e é com humild...